A professora Guadalupe Oliveira (UB) anunciou por meio das redes sociais, a sua renúncia ao cargo de vice-prefeita de Umbaúba, no centro-sul de Sergipe, e a desistência da pré-candidatura à prefeitura do município. O comunicado foi divulgado em suas redes sociais.
De acordo com Guadalupe, a decisão foi motivada em razão “dos acontecimentos recentes nos bastidores da política da cidade”, sem entrar em detalhes sobre o que ocorreu. Ainda segundo ela, tais eventos a deixaram profundamente decepcionada, contribuindo para que repensasse seu papel na vida pública.
“A verdade é que nos últimos dias enfrentei traições e obstáculos que minaram minha habilidade de agir efetivamente em prol da nossa comunidade. Eu estava cheia de vontade de me candidatar, assim como recebi muito apoio dos eleitores. Porém, infelizmente, me deparei com desafios que me deixaram impotente não apenas como vice-prefeita, mas também como candidata à sucessão municipal”, desabafou.
O comunicado diz que a falta de suporte para as necessidades legítimas da população foi uma fonte de frustração, já que durante o mandato como vice-prefeita ela afirma que lutou para trazer mudanças positivas, em especial nas áreas de saúde e bem-estar, mas não houve o apoio necessário, conforme seu entendimento.
“Diante dos acontecimentos recentes, decidi não só me afastar da campanha eleitoral, mas também renunciar ao cargo de vice-prefeita, anunciando publicamente meu pedido de exoneração do cargo. Peço desculpas a todos que ficarem chateados com essa decisão e também àqueles que acreditaram no meu potencial para um trabalho responsável e que realmente queriam me ver como prefeita, por amarem nossa cidade de verdade”, destacou Guadalupe.
Por fim, a professora afirma que, mesmo estando temporariamente fora da vida pública, espera continuar contando com o apoio e amizade daqueles que compartilham dos mesmos valores de ética e honestidade que defende. “Gostaria de agradecer de coração a todos que estiveram ao meu lado ao longo dessa jornada”, diz o trecho final do anúncio.
por João Paulo Schneider
