Segundo a pasta, a medida foi enviada para todas as prefeituras de municípios sergipanos e, com base no texto, também será sugerido o envio de um projeto de lei à Assembleia Legislativa de Sergipe, com o objetivo de transformar a proibição em uma legislação aprovada pelos deputados.
Neste domingo (15), a Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP) emitiu uma recomendação para a proibição de utilização e comercialização de armas de gel no estado.
Segundo a pasta, a medida foi enviada para todas as prefeituras de municípios sergipanos e, com base no texto, também será sugerido o envio de um projeto de lei à Assembleia Legislativa de Sergipe, com o objetivo de transformar a proibição em uma legislação aprovada pelos deputados.
Ainda de acordo com a SSP, a proibição do uso das armas de gel será acompanhada de campanhas de conscientização em escolas. A medida também incluirá ações de fiscalização, com imposição de multas e suspensão de alvarás para estabelecimentos que comercializem as armas de gel.
A SSP afirma que essas armas de gel têm gerado preocupações devido aos danos que podem causar, principalmente em crianças e adolescentes, como lesões oculares graves, traumas corporais e outros tipos de ferimentos. Além disso, a popularização dessas armas pode facilitar situações de bullying e até mesmo ser empregada em práticas criminosas, como assaltos e intimidações.
“As armas de gel têm sido utilizadas em ações criminosas, como simulação de assaltos, devido à sua semelhança com armas reais. A restrição ao uso e à comercialização desses dispositivos busca evitar que eles sejam empregados em atividades ilícitas. A SSP também destaca que a proibição ajudará a reduzir o desperdício de recursos públicos, já que situações envolvendo armas de gel muitas vezes mobilizam desnecessariamente as forças de segurança, desviando recursos de ocorrências mais graves”, publicou a SSP.
Outro risco apontado é a semelhança visual das armas de gel com armas de fogo reais. Esse fator pode gerar situações de pânico em locais públicos, além de potencializar reações de força policial e até mesmo de civis em legítima defesa, resultando em consequências fatais em casos extremos.