A Secretaria de Saúde de Sergipe (SES) informou nesta terça-feira, 13, que o estado já contabiliza 18 casos de febre oropouche. De acordo com a pasta, a confirmação foi realizada por meio de critério laboratorial, o que assegura a precisão dos diagnósticos.
Ainda segundo a SES, dentre os pacientes, apenas um permanece internado no Hospital Regional de Propriá, apresentando boa evolução clínica. Os outros 17 casos já evoluíram para cura, sem complicações adicionais.
A SES está monitorando o vírus desde 2023 e reforça a importância de medidas preventivas para evitar a disseminação. A doença é uma infecção causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
Cuidados importantes
Mesmo sendo considerada uma doença leve, é preciso tomar algumas medidas de prevenção, a exemplo da utilização de roupas compridas como camisas de manga longa e calças em horários com maior circulação de mosquitos e o uso de repelentes, a fim de aumentar a prevenção.
“Outra atenção especial que temos reforçado é com relação às gestantes. Como a gente não conhece totalmente o quanto esse vírus pode afetar uma gestação, seja com malformações, partos prematuros ou abortamentos, a gente tem intensificado para que as gestantes se protejam mais ainda com repelentes”, alertou o infectologista da SES, Marco Aurélio Góis.
Sintomas
Os sintomas da oropouche se assemelha aos da dengue e chikungunya, como febre, dor de cabeça e dores nas articulações. Caso a pessoa apresente qualquer sintoma, o recomendado é procurar um serviço de saúde mais próximo da sua residência.
por João Paulo Schneider