Nas últimas semanas, o peixe-boi-marinho Tinga, de 22 anos, foi localizado na região da foz do Rio São Francisco, entre os estados de Sergipe e Alagoas. O animal despertou a curiosidade dos moradores de comunidades em Brejo Grande e Ilha das Flores, que registraram imagens e vídeos do encontro. Tinga é monitorado pelo Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho (PVPBM), que acompanha o movimento da espécie nas águas costeiras brasileiras.
A presença do peixe-boi gerou grande repercussão nas redes sociais, com moradores interagindo diretamente com o animal, incluindo toques e tentativas de alimentação. No entanto, a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA), responsável pelo monitoramento da espécie, emitiu um alerta sobre a importância de não interagir com o peixe-boi.
“Manter distância é fundamental para preservar o comportamento natural da espécie e garantir a segurança de todos. O bem-estar do animal e de toda a população de peixes-bois-marinhos é prioridade na estratégia de conservação da espécie nas águas costeiras brasileiras”, informou a FMA em nota.
Embora o peixe-boi seja um animal geralmente sociável, especialmente os reintroduzidos na natureza, a FMA pede que a população siga orientações específicas para garantir sua proteção e evitar qualquer risco para o animal e para os humanos.
Orientações para a população:
- Mantenha distância e admire o animal de longe.
- Não toque no peixe-boi.
- Não alimente o animal.
- Não forneça bebidas, incluindo água.
A FMA também esclarece que a equipe técnica do PVPBM segue monitorando Tinga e acompanhando seu deslocamento, em cooperação com autoridades ambientais e com as comunidades locais.
Caso o peixe-boi seja encontrado em situação de perigo, machucado ou encalhado, a população pode entrar em contato com a equipe do PVPBM pelos seguintes números de telefone:
📞 (83) 99961-1338 / (83) 99961-1352 / (79) 99130-0016.
Fonte: Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA)
Foto e vídeo: Reprodução/Redes sociais
