Lagarto brilha no 1º Festival de Cultura Popular de São Paulo, mas Grupo Parafusos se distancia da participação oficial

Quadrilha Junina Raio da Silibrina e espetáculo “Descortinando Lagarto” encantam público paulista, mas polêmica marca ausência do Grupo Parafusos.

Isto é Lagarto

Neste domingo (12), o município de Lagarto fez uma apresentação marcante no 1º Festival de Cultura Popular de São Paulo. O evento, realizado na Avenida Paulista e no Centro Cultural São Paulo (CCSP), trouxe ao público paulista a riqueza das manifestações culturais de Lagarto, incluindo a Quadrilha Junina Raio da Silibrina e o espetáculo “Descortinando Lagarto”, encenado pela Companhia de Teatro Cobras e Lagartos.

O festival, que se iniciou na terça-feira (7), reuniu mais de 50 atrações de diversas partes do Brasil e proporcionou uma verdadeira celebração da diversidade cultural do país. A participação de Lagarto no evento foi importante para fortalecer a visibilidade do município, valorizando suas tradições culturais e seu potencial turístico.

Entre as apresentações, o Grupo Folclórico Parafusos, tradicional de Lagarto, também esteve presente, representando a cultura local com orgulho. José Augusto, um dos membros do grupo, comentou emocionado:

“Desde a infância vivo e respiro cultura. Representar os Parafusos aqui em São Paulo é algo maravilhoso”.

No entanto, a Associação Folclórica de Lagarto (ASFLAG), que representa legalmente o Grupo Parafusos, emitiu uma nota de esclarecimento nas redes sociais, informando que a participação não foi oficial. A associação explicou que, apesar do convite do prefeito Sérgio Reis e do reconhecimento do evento, a falta de transparência e uma comunicação inadequada por parte da Secretaria de Cultura de Lagarto (SECULT) impediram que o grupo se apresentasse oficialmente.

A nota oficial do grupo afirmou:

“Não participaremos de qualquer ação cultural que desconsidere a hierarquia, a legitimidade e o devido respeito à nossa organização e à nossa história”. Segundo fontes ligadas à associação, divergências internas e falhas de comunicação resultaram na ausência do grupo de forma oficial, com alguns membros comparecendo individualmente.

Enquanto isso, outros grupos culturais de Lagarto, como a Quadrilha Junina Raio da Silibrina e a Companhia de Teatro Cobras e Lagartos, celebraram a participação no evento, que foi visto como a realização de um sonho. Rosenice da Silva Alves, integrante da Raio da Silibrina, afirmou: “Participar foi a realização de um sonho”.

O espetáculo “Descortinando Lagarto”, com as atuações de Ediclécia Santos e Mharcyo Cruz, também recebeu elogios, narrando as tradições locais e encantando o público paulista. Ana Carolina, uma visitante do evento, expressou o desejo de conhecer Lagarto, especialmente durante o período junino: “As performances me fizeram querer visitar o município e vivenciar as festas e celebrações culturais”.

Festival de Cultura Popular Lagarto São Paulo

O secretário municipal de Turismo, Wédson Andrade, destacou a importância de eventos como este para o município, que servem como vitrine para o turismo e para o fortalecimento da economia criativa local. O secretário de Cultura, Nenê Prata, ressaltou que o reconhecimento nacional reforça a importância de políticas públicas voltadas à valorização da cultura lagartense.

A participação de Lagarto no festival foi uma grande oportunidade de mostrar a força e diversidade de suas manifestações culturais, projetando a cidade como uma referência em turismo cultural e evidenciando a riqueza artística capaz de dialogar com públicos de todo o Brasil.

Festival de Cultura Popular Lagarto São Paulo
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