Com as derrotas judiciais de Valmir Monteiro em 2016 e 2017, a família Ribeiro chegou ao poder em Lagarto.
Valmir, a vítima de um profundo equívoco ou, como ele dizia, “uma armação”, já não poderá tentar recuperar sua participação política. Tarde demais!
A juíza Cláudia do Espírito Santo proferiu decisão no processo cível, declarando inocente o ex-prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro.
“Por fim, ainda que houvesse ilegalidade, importa destacar que atos ilegais não caracterizam, por si, atos de improbidade, sendo necessária a comprovação de dolo na conduta dos acusados, caracterizando a desonestidade, o que, neste caso, não ocorreu. Desta forma, não há como se imputar atos de improbidade a nenhum dos réus os atos descritos na inicial. Diante de todo o exposto, os fatos alegados na inicial não configuram, por falta do elemento subjetivo, ato ímprobo, de forma que julgo improcedentes os pedidos, extinguindo o feito com julgamento do mérito na forma do art. 487, I do Código de Processo Civil”, afirmou a juíza na decisão.
Valmir Monteiro morreu de câncer no dia 10 de agosto. Em entrevistas, o ex-prefeito sempre declarou que as complicações que ele teve em sua saúde foram motivadas pela decepção política que passou.
Pelas acusações que sofreu, por supostamente ter cometido crimes de desvio de recursos públicos na gestão do matadouro da cidade, Valmir Monteiro sofreu processos na área criminal e cível, foi preso e afastado da gestão.
Resta agora a inocência póstuma.