Após semanas de críticas e discussões sobre as mudanças nas regras para a formação de motoristas, o Governo Federal anunciou que não vai eliminar a obrigatoriedade das aulas práticas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta inicial da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), que visava extinguir a exigência, foi revista, e o novo texto manterá um número mínimo de aulas práticas para a formação de novos condutores.
Embora a medida tenha sido suavizada, o novo mínimo exigido será reduzido para cinco aulas práticas, uma queda expressiva em relação às 20 aulas atualmente necessárias.
Além disso, a reforma inclui a criação do instrutor autônomo credenciado, uma alternativa que permite a oferta de aulas fora das tradicionais autoescolas. Essa mudança tem como objetivo reduzir o custo para o aluno, oferecendo maior flexibilidade e acesso a opções mais econômicas de formação.
O curso teórico também sofrerá alterações: ele será totalmente gratuito e realizado de forma on-line, ampliando a acessibilidade para mais pessoas.
Com as novas medidas, o valor total para obtenção da CNH poderá cair até 60%, proporcionando um alívio financeiro para os futuros motoristas. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Contran, órgão responsável por regulamentar as regras.

